Doenças alérgicas e o desporto



O exercício físico pode ter dificuldades acrescidas para quem sofre de alergias graves, rinite ou tem um problema que condiciona a capacidade cardiorrespiratória. O excesso de esforço pode provocar episódios de obstrução em asmáticos, por exemplo. Além disso, no exterior, estão mais expostos a poluentes e a substâncias que podem despoletar um ataque alérgico.


No entanto, há até atletas de alta competição com problemas de asma. Isso não os impede! Na verdade, o exercício físico pode até melhorar o seu panorama clínico. Alguns estudos reforçam a ideia que o exercício físico ajuda a melhorar a respiração e a circulação, diminui a inflamação respiratória e aumenta a qualidade de vida. Cada situação deve ser analisada individualmente por um personal trainer.


O profissional de personal training deve estar consciente do seu diagnóstico, das suas limitações e conhecer a medicação que toma habitualmente. Depois, o treino deve ser delineado a pensar nas suas capacidades e, eventualmente, ir ao aumento de exigência ao longo do tempo. Se tem asma alérgica, procure treinar no interior e não ao ar-livre, para evitar excesso de exposição.


Há vários estudos sobre este tema. Procure informação sobre a sua doença em particular e consulte os estudos publicados pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia. Contudo, esteja ciente de que é sempre possível fazer exercício físico, desde que não seja um estímulo demasiado agressivo para as suas alergias e controle uma crise.


No limite, além de falar com o seu personal trainer e com um nutricionista, fale também com o seu médico alergologista. O médico pode recomendar determinado tipo de exercícios (hidroginástica, por exemplo) e encaminhá-lo no sentido certo.

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